Estava aqui a pensar no que fazer (só de pensar que se não arranjo nada para fazer ainda acabo agarrada à tese.. dão-me logo calafrios), quando me lembrei que tinha um post pendente sobre a minha curta estadia em Paço de Arcos.
Pois que me tinha esquecido do porquê de não gostar das praias da linha, mas este ano avivei a memória por mais dez anos. Desde nadadores-salvadores sentadinhos na esplanada e de costas para o mar porque na areia estava 'um calor que não se podia!' a famílias-pipoca que entregavam certamente ao fim do dia um prémio ao membro que mais gritasse e esperneasse em público. Um fio tão ténue entre poder viver ao pé da praia feliz e cortar ambos os pulsos, não fosse apenas um corte insuficiente.
É um misto de poder caminhar no paredão até às onze da noite e de poder ver todo o escárnio português esmagado numa só boca.
Pois está provado que os sítios não vivem por si, escarafunchando as entranhas de quem o frequenta. Quando for grande quero viver em Alvalade. Longe da praia mas perto da Conchanata. Ou antes da concha, nata.
1 comentário:
E eu indecisa entre a linha de Cascais e Lisboa! Ora senhores!!!
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