sábado, 25 de abril de 2015

25 de Abril

Soube através do meu pai o ano passado, quando fiz o workshop de escrita criativa com a Sara Rodi, uma história engraçada sobre a minha família e relacionada com este tema..

A minha bisavó Florinda, orgulhosa e vaidosa varina que vendia peixe aos grandes hotéis de Lisboa e tinha de sair de casa com o avental da moda enfiado na canastra devido aos ciúmes do meu bisavô benfiquista Victor, tinha um irmão que foi preso pela PIDE. Parece que na altura era recorrente prenderem as pessoas sem informar a família onde as colocavam e ela perdeu o rasto do irmão. Espertalhona, como exigia a profissão, engendrou um plano e rapidamente se fez à estrada montada nas suas melhores socas.
Percorreu, uma a uma, todas as prisões da capital fazendo soar alto e bom som o seu característico pregão. Ao fim de algumas tentativas, obteve um assobio familiar como resposta à sua cantiga. E foi assim que descobriu onde estava o seu irmão. Daí para frente pode começar a fazer-lhe as visitas que a deixavam..

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Margarina ou manteiga?

Ando meia em choque desde que vi esta reportagem. Acabei de ler mais uma coisa sobre alimentação.. Então, manteiga ou margarina? Azeite!
Amanhã vou experimentar nas torradas :)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Os nossos passos nos caminhos

Deixam de ser os mesmos quando os percorremos em épocas diferentes. E levam-nos a momentos destes:
A primeiro coisa que li de Olga Quintanilha foi sobre a inauguração do edifício em que me encontrava. Falava com orgulho da 'casa' que construíram os arquitectos. Tive até direito a uma foto da sala onde estava eu, naquele momento, sentada a ler a revista.
Ainda na mesma tarde encontrei um anúncio no Jornal dos Arquitectos para um primeiro emprego, da pessoa que está agora a orientar-me em andanças mestrais.

Que bom começo de (re)caminho.