segunda-feira, 31 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

e-CTT



Descobri agora uma coisa fantástica aqui e já me registei aqui.
Os CTT disponibilizam agora um serviço (que não sei se realmente funciona) de recepção de correio por e-mail. Ou seja, devem haver uns duendes numa fábrica de chocolate que digitalizam as nossas cartinhas e as enviam para a nossa caixa de e-mail.
Para além dos efeitos ecológicos que isto pode ter, é também anos-luz mais pratico para quem frequentemente muda de residência ou passa mais tempo fora que em casa.
Já ganhei o dia!

Pois que deve ser

terça-feira, 25 de maio de 2010

Universidade Lusófona de Desumanidades e Trafulharias


Um certificado de habilitações é um papel A4 que descreve as cadeiras e respectivas notas obtidas num curso superior.
Um certificado de habilitações, na Lusófona, custa 59€ e demora 30 dias a ser emitido.
Com taxa de urgência custa 91€ e demora 10 dias (tamanha urgência).
O diploma custa 360€.

Bolas!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Más práticas


Só para contrariar o post anterior.. aqui vem uma má prática do nosso país.
Onde é que já se viu um relvado deste tamanho ser usado uma vez por ano para a benção das fitas e poucas mais para práticas (geralmente bem absurdas) da bela da praxe.
Realmente o nosso país não tem sol e é frio como os alpes. Quem é que poderia eventualmente pôr em hipótese a existência de uns belos sobreiros no meio da alameda? Quem sabe uma esplanadazinha.. Será que alguém conseguia ganhar a vida aqui, a oferecer sestas e a vender cervejas? Eu acho que não.. porque uma toalha de praia (ou de alameda) e uma sestinha depois do almoço não cabem nos nossos porta-bagagens.
E eu não costumo ser irónica, mas isto dá-me uma certa comichão.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Boas práticas



cedido pelo tio Lekaz




Pedibus
O Pedibus é como um “autocarro humano” gratuito, em que as crianças, acompanhadas de um ou mais adultos (familiares dos alunos em sistema de rotatividade), qu seguem a pé para a escola, segundo um trajecto com paragens pré-definidos. O PediBus encontra-se dependente do número de alunos envolvidos e do voluntarismo de pais e encarregados de educação para servirem de condutores do Pedibus. Sublinha-se que não existe a necessidade de participação no Pedibus todos os dias, quer da parte dos alunos, quer da parte dos familiares condutores.
O conceito é já aplicado em diversas cidades espalhadas pelo mundo, com este e outros objectivos, como a melhoria do ambiente ou a segurança rodoviária. Lisboa já faz parte desse grupo de cidades..
O Pedibus é um modo de transportar as crianças de e para a escola:
  • divertido
  • seguro
  • amigo do ambiente
Proporciona aos:
  • Alunos: autonomia, responsabilidade e exercício físico
  • Pais: ganho de tempo
  • Bairro: segurança, diminuição de poluição e coesão social
  • Escola: aumento de pontualidadee sentido de comunidade escolar
Flexibilidade e organização do PediBus
O Pedibus pode ser mais ou menos flexível de forma a facilitar as necessidades das famílias. As crianças podem usá-lo todos os dias, ou ocasionalmente. O PediBus é sobretudo uma organização dos pais e da comunidade escolar.
Acções piloto em Lisboa
Foram seleccionados 2 bairros, o de Alvalade e o de Campo de Ourique, para a realização dos circuitos de PediBus nas EB1.Sto António e EB1.Fernando Pessoa e EB1 Ressano Garcia. Mais recentemente, o Bairro da Encarnação considera igualmente iniciar o seu próprio Pedibus.
Sobre o Pedibus, anexa-se o Manual do Pedibus, um instrumento de apoio à implementação de um esquema de Pedibus, em formato PDF, que poderá ser disponibilizado gratuitamente para Download.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Farmville addicted

Aos treze ou catorze anos deixei de ver novelas porque me chateava imenso ficar presa em casa nas férias à noite. 'Eu vou ter com vocês depois, lá para as dez e meia', foi uma frase que só disse duas ou três vezes nesse verão.. e nunca mais vi novelas.
Há uns tempos, talvez há já uns seis meses, liga-me um amigo a dizer que estava à minha porta para irmos ao café, ao que respondo: epah, dá-me só dois ou três minutos que tenho que apanhar aqui uns morangos!
Ponto final parágrafo. Abençoados momentos em que o nosso cérebro é banhado pela luz e a estupidez se esvai em breves segundos. Eu que tanto me queixo de não ter tempo para tudo o que quero.. a perder uma a duas horas diárias com morangos fictícios, vacas cor-de-rosa (que davam leite de morango) e elefantes bebés.
Não pode. Não posso. E não quero! Vendi a quinta, mas comprei a alma de volta ao diabo.
Vou antes ler um livro, ou comer pevides.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um suposto direito de mentir

Sinto-me uma miúda no exercício de não mentir.
Fiquei picada nas aulas de Ética, fiquei picada com todos os moralismos e teorias que desenvolvemos e teimamos em não cumprir nem para cavar batatas e fico picada cada vez que me lembro que só conheço uma pessoa (pelo menos que eu saiba), no mundo inteiro, que não mente.
Curiosamente essa pessoa não tem uma vida fácil, tampouco dorme descansada.. mas isso é por outros quinhentos, e ainda assim, não mente mesmo.
Quem é que não se atrasa porque adormece, se distrai a ver televisão, encontra um amigo que não vê há imenso tempo, ajuda uma velhinha a atravessar a estrada, fica a ter uma conversa maravilhosa, precisa mesmo mesmo de dez minutos (ou mil) para respirar fundo ou para ficar a olhar para o dia de ontem?
Um dia vou ser crescida e deixar de dizer que o comboio se atrasou, que me marcaram qualquer coisa no trabalho, que estou tão doente que não me levanto ou que o meu carro está trancado por um qualquer anormal que se foi embora. (No outro dia fiquei mesmo com o carro trancado por outros três, mas para além de os donos não se terem ido embora e estarem a olhar para mim com a maior calma do mundo, tenho testemunhas!)
É difícil dizer que não nos apetece ir jantar, mas é muito mais difícil sermos apanhados num outro jantar qualquer. É fácil dizer que estamos mesmo a chegar, mas é difícil estarmos uma hora inteira à espera de alguém.
E muitas vezes é mais difícil ouvir a verdade do que mentir.. mas nós merecemos dizer a verdade e ser respeitados por isso e merecemos que nos digam a verdade e respeitar os outros também por isso. Porque a verdade é só mesmo isso. A simples e básica verdade. A mentira é outra coisa muito maior.. geralmente para gente crescida. Mas o meu crescer vai ser, esse sim, uma coisa em grande. Ou assim espero..

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Há dias chatos na vida

Em que temos que dizer o que não queremos. Em que temos que perguntar o que não queremos. Em que temos que ouvir o que não queremos. Em que temos que dizer que a nossa vida acaba ali mesmo, onde já estão a meter o pé. Em que temos que inspirar bem fundo e seguir em frente. Porque como diz o outro (e ele sabe muito bem), já sou uma mulher e a vida é toda minha. Aqui vou eu!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

.

Gritava louca do outro lado do separador central, com os braços todos vermelhos, e eu sem perceber. A ambulância que ia casualmente à minha frente travou e lá fiquei eu parada a metros da cena. Demorou-me mais de 5 segundos (ou pelo menos é a sensação que tenho) a absorver toda a informação visual e auditiva. Estavam dois carros envolvidos no acidente e estava uma mota no descanso a meio da faixa que me era mais próxima.
O que ela gritava era que lhe salvassem o filho, e uma rapariga de branco agarrava-a com força para a tentar acalmar. 'Salvem o meu filho!' Mas os carros estavam vazios e eu continuava sem perceber. 'Salvem o meu filho!' Mas qual filho? Que raio. E quando olhei para baixo, a escassos metros de mim, estava uma mota no chão e um corpo de barriga para baixo ainda com o capacete. E uma enorme poça de sangue. Paralisei e desatei num pranto. Nunca tinha visto um morto, mas pior, nunca tinha visto uma mulher perder um filho. Não sei quem era, não sei se a mãe ia na mota, nem como se deu o acidente. Sei que ainda tenho aquela imagem na cabeça e quanto mais dela falo mais racional e menos emotiva se torna. Eu sei que não é uma leitura agradável, mas a vida tem coisas muito feias que nos fazem pensar. E acho que não sou assim tão sensível.. mas foi o que me chamaram, porque assim que cheguei ao trabalho corri para a casa-de-banho para vomitar.
Não é uma leitura agradável, mas foi o que me aconteceu hoje. Está aqui.





quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Kant era um tipo simples..

O trabalho de Ética e Deontologia Profissional é analisar e comentar uma de três obras, das quais escolhi 'Sobre um suposto direito de mentir', do amigo Kant. Mas a coisa não está fácil.. o senhor deve ter sido molestado em pequenino por palavras maléficas e parágrafos aterradores.

'Quem suporta o pedido de informação que outrem lhe dirige a propósito de se ele, na declaração que agora tem de fazer, quer ou não ser verdadeiro, não admite já com indignação a suspeita contra ele deste modo levantada, isto é, que poderia muito bem ser um mentiroso, mas pede licença para pensar numa possível excepção, é já um mentiroso (in potentia) – o que mostra que não reconhece a veracidade como dever em si mesmo, mas reserva para si excepções a uma regra que, segundo a sua essência, não admite excepção alguma, pois que esta seria uma contradição directa da regra consigo mesma.'

Vou ali para a praia tentar dar-lhe a volta.



sábado, 1 de maio de 2010

Hoje sou eu



Hoje apetecia-me escrever sobre o tempo. Melhor, sobre a falta dele. Mas esse vai ter que ser assunto para outro dia porque hoje o tempo é o que mais urge.
Também me apetecia falar sobre pessoas que têm uma vida tão pouco interessante, que gostam mesmo é de meter a pirâmide nasal na vidinha dos outros.. e o pior é que isso me comicha cá por dentro (hoje posso inventar verbos!).
Mas, como o outro urge e eu gosto de ocupar a minha vida com coisas boas, não vou falar mais nisto e vou enfiar a minha extremidade corporal superior nuns livrinhos maravilhosos que tenho aqui na cabeceira à minha espera.