quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mozambikes


Está provado que bicicletas oferecem beneficios para o desenvolvimento seja de pessoas ou neste caso de um país, Moçambique.


O uso de mais bicicletas é uma mais-valia para o povo moçambicano devido às inúmeras vantagens que advêm desse meio de transporte pessoal.
A massificação a nível nacional deste meio de transporte permitirá a muitos, transportar mais produtos, percorrer maiores distâncias, mais rapidamente do que se tivessem de percorrer a mesma distância a pé, andando quilometros, o que acontece na actualidade.

O bom uso da bicicleta em meios rurais permite que os seus utilizadores alcancem melhores cuidados de saude, vistando com mais regularidade os centros de saúde que se encontram muitas vezes longe das suas aldeias.

Permitirá igualmente que muitos tenham uma forma de se deslocar para os seus empregos ou mesmo alcançarem melhores empregos e outros consigam ter melhor acesso á escola, melhorando a sua performance escolar através de uma assiduidade mais regular.

A Mozambikes não é a primeira a identificar a necessidade de ter mais bicicletas em Moçambique. Pois todos sabemos o impacto que mais bicicletas teriam na vida de muitos moçambicanos mas dada a dificuldade de muita da população em adquirir uma, devido ao elevado preço das mesmas, decidimos avançar com este projecto.

A grande diferença reside no facto da Mozambikes se propor a mudar o modelo de negócio de bicicletas para oferecer a todas as províncias de Moçambique uma bicicleta de qualidade a um custo reduzido, fazendo assim chegar a todos, este bocado de desenvolvimento a um preço acessivel.

O preço da Mozambike irá ser o mesmo em todas as províncias não diferenciando os habitantes de diferentes regiões apenas por residirem em províncias mais afastadas, oferecendo um produto que certamente fará imensa diferença no seu dia-a-dia de todas essas pessoas e melhorará sem dúvida a sua qualidade de vida.


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Afenal!

Os veteranos daqui dizem que é estranha a primeira ida a casa. Porque aí agora faz frio, porque conduzimos ao contrário e não paramos nas passadeiras, porque compramos crédito para o telefone e tabaco nos semáforos ou sentados no café, porque temos saudades de coisas parvas, porque dizemos mata-bicho, final de semana e estou a pedir sal. Basicamente que nos sentimos uns parolos. Eu já tenho um pé aí porque já ando a atafulhar a agenda e acho que só me vou dar conta de que estou em Dezembro no minuto em que aterrar e se me enregelarem os ossos. Faltam apenas vinte dias, que presumo que passem a correr, para voltar a sentir alguns abraços e voltar a ver alguns sorrisos. E como eu gosto do Natal!

domingo, 25 de novembro de 2012

Tic tac

O relógio começa já a pular.. sete meses sem o meu castelo é muito tempo. Preocupa-me a gestão do tempo que vou ter porque quero tratar de coisas que não posso tratar aqui, comprar coisas que não posso comprar aqui, ir a dois ou três médicos, levar vacinas, ver trezentas e cinquenta e quatro pessoas, assar castanhas e maçãs na lareira do Manuel e da Alexandrina, matar saudades da minha Lisboa, do quartel e pelo meio ainda se mete o Natal. Dez dias para enfiar sete meses.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

BC

Não se perdem amigos assim e eu nunca tinha perdido nenhum.
Vou ter saudades tuas mas não me deixas um vazio, deixas antes um cantinho bem preenchido de gargalhadas, copos e cinemas que pareciam não ter fim. Mas tiveram. Beijo grande.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hoje

queria o teu colo. O calor que nunca senti verdadeiramente. Hoje queria dizer-te que, apesar de tudo, está tudo bem. Que toda a vida fui corajosa mas que este passo foi, sem dúvida, o maior. Hoje queria que soubesses que estou bem e feliz. Queria que tudo o que passou se desfizesse e apenas restasse o amanhã. Queria o teu silêncio. Queria tudo aquilo que te vou exigir a partir deste passo, a partir do minuto em que te voltar a ver.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

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Inspiro. Não sei de onde vens e não é importante. Não sei onde me levas mas agora não quero saber. Expiro. Excitas-me os sentidos com os dez dedos a percorrer-me as costas enquanto me beijas a boca de olhos cerrados. Enrrosco-me e contorço-me. Olho-te de frente e escapa-me o sorriso. Que nunca nos faltam os sorrisos. Aperto-te o corpo e inspiro o teu cheiro doce que me expurga. Abraço-te com tudo o que tenho, beijo-te com tudo o que sou. Expiro serenamente. Mais um dia no fim.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ficaste no vento do Chibuto

Cri tempo demais que não me conseguia despedir de ti. Pregada na mesa de cabeceira fazias-me lembrar todos os dias que tinhas que partir e juntar-te com tamanha mudança pareceu-me o momento ideal. Tenho-te em mim mesmo sem aquele pedaço de papel dorido e chorado. Adeus. Até que a vida te traga de novo.