segunda-feira, 27 de julho de 2009

porto

estou estoirada. tanto, que hoje o cansaço venceu a minha teimosia (tive que voltar para casa de bus). já não aguentava mais, e também se estava a fazer tarde, que os meninos estavam à minha espera para fazer o jantar (estou de doméstica até sexta-feira!)
bem, mas fica aqui um cheirinho do meu dia maravilhoso (aqui já posso dizer maravilhoso..)
desci do arrábida até ao rio (pela afurada) e depois segui junto ao rio até à ponte de são luiz que atravessei pela primeira vez. atravessei pelo tabuleiro inferior, apanhei o funicular e subi a encosta para poder atravessar também o tabuleiro superior. o tempo estava óptimo..
está oficialmente aberta a época de férias (que eu não sou muito de caça..)





















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portugalinho

isto é em gaia, num sítio muito giro (não me deixam pôr maravilhoso..), que descobri hoje.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

estou velha

já lá vai o tempo em que íamos todos para a praia despreocupadamente..
no passado fim-de-semana dei por mim com mais 10 ou 11 pessoas na praia de porto covo com, imagine-se, 6 chapéus de sol. e o mais engraçado é que as sombras estiveram, quase sempre, ocupadas.
o dia estava maravilhoso, a água um autêntico gelo (mas o sr molas fez questão de pregar comigo, e não só, dentro de água!) e a noite ainda melhor. muito bom!


terça-feira, 14 de julho de 2009

castelo

não me lembro há quantos anos não ia ao castelo de são jorge.
soube-me a pato.. ou a pónei, que eu não gosto de pato e pónei está mais na moda!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

o meu retiro foi sabotado

pois que hoje às 14.00, sensivelmente, iniciei a minha viagem rumo a mem-martins para um retiro projectual até sexta-feira (sábado acabou-se o ano lectivo e para além de acabar o trabalho tenho que preparar o estômago para o que se avizinha!).
ah mas às 17.00 já me estavam a ligar dois marmanjos (um marmanjo e uma marmanja) a dizer que vinham beber café logo.. pouco antes tinha engendrado um jantar de emergência para amanhã com um conhecido árabe que vai panicar para terras do josé eduardo. amanhã também surgiu mais uma aulinha aos papás, na escola. e quarta uma aula extra às 8 da noite. tendo em conta que durante as manhão trabalho..
deram cabo da minha tão desejada licença sabática =)

domingo, 12 de julho de 2009

o maravilhoso sol de leça da palmeira

acham que a maria apanhou um valente escaldão no porto? acham que no dia a seguir esteve a tarde inteirinha debaixo do chapéu?


quarta-feira, 8 de julho de 2009

do miguel sousa tavares, no expresso

Conversa entre mim e uma amiga (…):
— É sempre assim, esta auto-estrada?

— Assim, como?
— Deserta, magnífica, sem trânsito?
— É, é sempre assim.
— Todos os dias?
— Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
— Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
— Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
— E têm mais auto-estradas destas?
— Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma:
só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia,
nos acordos de Quioto, etc. — respondi, rindo-me.
— E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
— Porque assim não pagam portagem.
— E porque são quase todos espanhóis?
— Vêm trazer-nos comida.
— Mas vocês não têm agricultura?
— Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
— Mas para os espanhóis é?
— Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
— Mas porque não investem antes no comboio?
— Investimos, mas não resultou.
— Não resultou, como?
— Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
— Mas porquê?
— Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pêndula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante,
há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem
ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
— E gastaram nisso uma fortuna?
— Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
— Estás a brincar comigo!
— Não, estou a falar a sério!
— E o que fizeram a esses incompetentes?
— Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças
de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
— Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
— Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
— Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
— Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles
para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para
os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente,
pára em Lisboa, em duas estações.
— Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
— Isso mesmo.
— E como entra em Lisboa?
— Por uma nova ponte que vão fazer.
— Uma ponte ferroviária?
— E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
— Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
— Pois é.
— E, então?
— Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
— E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
— Não, não vai ter.
— Não vai? Então, vai ser uma ruína!
— Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é
que vai ser uma ruína — aliás, já admitida pelo Governo — porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
— E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
— Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
— E vocês não despedem o Governo? Claro que não Olha só se despede quando algum membro do governo faz CORNOS aos deputados da oposição ... tu falas de cornos no parlamento? sim claro foi no debate que o governo fez sobre a Nação o ministro da economia quando estava a falar para os deputados virou-se para os deputados da opsição e fez jestos com os dedos que revelava um par de cornos, aquilo parecia mas era em vez do nosso parlamento parecia o campo pequeno so faltava fazerem pegas de caras ....
Sabes quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
— Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
— Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
— O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
— A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
— Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
— É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
— E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
— O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
— Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
— É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
— Não me pareceu nada...
— Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás,
estão a liquidar a TAP.
— Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno
aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
— Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa:
um sucesso garantido.
— E tu acreditas nisso?
— Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
— Um lago enorme! Extraordinário!
— Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
— Ena! Deve produzir energia para meio país!
— Praticamente zero.
— A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
— A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
— Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar — ou nem isso?
— Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem
futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
— Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
—Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou
os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
— Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
— Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas
as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
— Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém

domingo, 5 de julho de 2009

a miúda

pois que carrega hiv e um relógio em contagem decrescente. pois que não merece. pois que nada. pois que merda.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

legoland

acabadinhas de chegar de londres. muito bom!








































bom fim-de-semana =) portem-se bem na minha ausência!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

glastonbury festival

no oeste de inglaterra há o glastonbury festival. este festival, como podem ver, é mesmo gigante. qual sw qual quê!
mas o que me chamou a atenção foi o pormenor de haver voluntários (e não são poucos) para, no final, fazer separação do lixo!
realmente, por muito caixote colorido que haja, com o estado ébrio do pessoal, não há alma ecológica que resista. mãos à obra então para que não se misture o que deve estar separadinho!

ps. eu duvido que fosse capaz de fazer tal trabaho! ou talvez conseguisse com uma máscara de oxigénio.. mas para não ter que me voluntariar em andanças destas prometo que a swtrip'09 na autocaravana vai estar munida de saquinhos coloridos para todos os lixos. se bem que talvez o verde seja mais que suficiente =)

será que a tratolixo patrocina?