4ª. a Sáb. 21h45 Dom. 16h15
O cenário é o estúdio de Miss Mara: um ecrã negro que ocupa o fundo de cena onde são projectados materiais videográficos, o chão é uma piscina de fotografias. Todo o espaço da cena é atravessado diagonalmente por um trampolim com cerca de um metro de altura. Cada cena tem, do ponto de vista da história que conta, autonomia própria, podendo ser lida independentemente das outras. Contudo, procura-se uma ordenação, um sentido de principiar e de acabar. Às actrizes e aos actores é-lhes sugerida uma permanência como se o teatro entrasse na vida de uma forma, desejavelmente, feliz. Esta disciplina faz parte de uma técnica singular, diferenciada de artista para artista.
Miss Mara anda sempre com uma máquina fotográfica e fotografa sem olhar – é a mão que vê. Veste um casaco comprido da Max Mara, género Corto Maltese. Miss Mara tenta construir possibilidades ficcionais a partir do material fotográfico e cénico disponível.
texto e encenação Carlos J. Pessoadramaturgia David Antunescenografia e figurinos Sérgio Loureirodesenho de luz Miguel Cruzmúsica Daniel Cervantesvídeo Pedro dos Santos e Teresa Azevedo Gomesinterpretação Ana Palma, António Banha, Carolina Sales, David Cabecinha, Dinis Machado, Fernando Nobre, José Neves, Maria João Vicente, Miguel Mendes, Nuno Nolasco, Nuno Pinheiro e Tiago Lameirasco-produção Teatro Nacional D. Maria II, Teatro da Garagem e Teatro Municipal de Bragança
1 comentário:
Ainda estou à espera de ir ver uma peça dele, e espero ir :)
beijos nos dois.
e parabéns ao "Nunio" :)
Enviar um comentário