segunda-feira, 16 de maio de 2011

Submerge

Derivo nos sonhos. Derivo de costas voltadas para mim. Inalo a água que me pesa e me leva ao fundo. E numa manhã cinzenta sou capaz de inspirar este mundo e o outro. O outro que não sei qual é. Mando às couves o pensamento e o coração. O de rejeição é o pior de todos os sentimentos mas acordar é o melhor deles. Dar com os pés, deitar a água fora. Emergir.  Não conto em número estas andanças muito menos as meço em profundidade. Só queria não ter que te perder todos os dias depois daquele. Só não queria ter que te chorar cada vez que abro os olhos. Deixa-me no meu canto. Porque o meu canto é até onde eu vejo da minha janela. O meu canto é isto tudo. Isto tudo.

2 comentários:

AF disse...

Oh meu amor, não estou a gostar muito do tom da história. Estás bem? Estou aqui para o que precisares, ainda que (infelizmente) longe...

Gosto mesmo de ti!

Maria disse...

Os textos são só isso mesmo =) está tudo bem **