quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Querido Pai Natal

Aproveitei o almoço do feriado para lançar bomba em casa. O que ando realmente a engendrar ainda não posso revelar porque senão lá se vai a surpresa familiar, mas basicamente, e não só devido à crise, expressei finalmente (o ano passado, em conversa com uma amiga achei que era uma óptima ideia mas não tive coragem de a pôr em prática) a minha intenção em abolir os presentes de Natal lá em casa. Apesar de não ser lá muito religiosa, entendo o Natal como uma festa familiar e acho que com tanto fumo nunca consegui realmente viver. Ando sempre até à última a tratar de prendas e a correr quando devia era (para além das quinhentas mil batatas que descasco porque lá em casa somos sempre mais de vinte) ajudar a minha avó e o meu avô. Não há prenda melhor que lhes possa dar e ainda bem que dia 24 é sábado.
Calou-se tudo e ficaram à espera que eu me risse.. ou outra coisa qualquer. Pronto, façam o que entenderem mas pelo menos pensem no assunto. As prendas que me quiserem dar, transformem-nas em dinheiro que eu vou arranjar um mealheiro para o portão da garagem, que está todo escangalhado.
Espero que pelo menos pensem no assunto. E vocês também.

(Os bracinhos do Pai Natal foram propositadamente retirados. Este ano, por mim, o máximo que pode ir lá fazer a casa, é jogar Trivial connosco)

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