terça-feira, 30 de setembro de 2014

Querido diário

A minha agenda é um terror. Melhorou substancialmente desde que decidi largar o papel e agarrar-me ao google. Piorou na medida em que recebo um email dez minutos antes de cada tarefa agendada.
Uma vez uma amiga dos bombeiros riu-se quando viu um alerta que me lembrava que tinha que ir às compras. Eu escrevo tudinho.
Recentemente aderi à moda de adicionar pessoas aos diferentes calendários que conjuga a agenda (que funcional que é!), portanto tenho agendas partilhadas por causa de negócios, de projectos e até a agenda da casa.
Mas no meio do caos lá vou fazendo as milhentas coisas que tenho mesmo que fazer, e, não menos importante, as que quero muito fazer mas que não me sobra tempo. Assim não se perdem, e um dia, quando os astros se alinham, lá arrumo mais uma que andei a arrastar semanal ou mensalmente mais de cinquenta vezes.
Já não sei o que seria da minha vida sem esta muleta. Melhor, só se pudesse acrescentar horas aos dias. Até porque às onze da noite às vezes toca um alarme para ir para a cama!

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