terça-feira, 24 de março de 2009

circuito de manutenção da mouraria

pois não.. hoje não fui correr de manhã.. shame on me!
fui almoçar com a minha consciência e depois para digestão fui sozinha passear para a mouraria de máquina fotográfica em punho..
e para colmatar a minha falta de exercício matinal subi isto..












depois isto..













e por fim.. isto!












este é o percurso do martim moniz à mouraria que, apesar de curto, se torna demoroso e ligeiramente agressivo! descobri hoje que mão fazia a mínima ideia de onde era o teatro taborda e também tive o prazer de ver uma maravilhosa paisagem sobre a nossa cidade e de descobrir alguns cantinhos engraçados.



































mas se a dificultosa subida trouxe alguns frutos, o mesmo não se pode dizer da descida..
a calçada de santo andré deve ser tão boa ou tão má, que uma senhora que estendia a roupa em cima de um banco no meio da rua (que se vê ao longe na imagem abaixo) me perguntou onde ia.. ainda por cima com a máquina na mão.. 'oh menina, vá dar a volta que por aí não vai segura!'
como é que é possível não se andar seguro no coração de uma capital cheia de gente às 3 da tarde de um dia normalíssimo? como é possível ver ruas históricas da nossa cidade cinzentas pejadas de gente com ar de trabalhar muito pouco que berra como se não houvesse amanhã? como é possível viver numa cidade tão bonita e ouvir toda a gente dizer que não morava no centro nem morta? custa-me a crer que tapemos todos os olhos a isto e custa-me mais ainda não saber sequer que atitude tomar.
vivam os prédios a cair de podres em lisboa! vivam os senhorios que alugam t1's a 35 imigrantes ilegais por um balúrdio sem condições nenhumas! vivam os construtores que continuam a construir prédios atrás de prédios (note-se que portugal tem já 30 milhões de habitações para 10 milhões de habitantes) mas que deixam cair os prédios da av da república! viva o governo que paga a pessoas para estarem 3 anos em casa sem fazer nada quando os salários dos que trabalham não conseguem competir com os valores dos subsídios! vivam as garrafas de água mais caras que as imperiais e vivam todos aqueles que mandam lixo para o chão para não dar trabalho aos senhores que têm que despejar os caixotes..
e viva lisboa que, coitada, não tem culpa de sermos todos tão 'poucachinho', como diz o outro!

1 comentário:

IM disse...

Grandes fotos! E conseguiste chegar com a máquina a casa!

Um beijo muito grande.

Inês Grilinho Mota