Que maravilha!
Descobri com uma barulheira desgraçada que em vez do croissant e do suminho, ao almoço, o IPO dá uma senha de almoço no refeitório (com prioridade na fila e tudo por causa dos fanicos) e que se estende, se for o caso, aos acompanhantes dos dadores. A barulheira vinha dos gabinetes da entrada e percebia-se alguma musicalidade, e de repente, entrou-nos a música pela sala. Uma viola e um violino, acompanhados por um carro de compras, daqueles com rodas, cheios de instrumentos dos quais desconheço o nome mas que foram distribuídos por nós e pelos médicos e técnicos presentes. Éramos mais de dez ali enfiados numa sala cheia de macas e de sanguinhos em tubos e sacos a rodar e a balançar. Que maravilha.
Não é que eu não seja super forte e me faça uma impressão danada olhar para o que quer que seja naquela saleta (o que faz com que passe os quinze minutos a olhar para o tecto, como se tivesse um colar cervical), mas hoje foi especialmente bom estar naquele sítio, naquele momento.
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