no Obvious, por Diana Ribeiro
Enquanto estudava na Universidade da Califórnia, Lela Lee produziu a curta-metragem “Angry little Asian girl – first day at school”. No entanto, esta ficou arrumada numa gaveta durante vários anos, até que Lela lhe pegasse novamente e criasse novos episódios.
(...)
Em 1994, Lela Lee frequentava o curso de Retórica na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Também nesse ano, a (futura) artista criou um pequeno vídeo animado sobre o primeiro dia de escola de Kim. Só que esta menina de ascendência asiática, apesar da idade, já se zangava e criticava como gente grande.
A história de Kim ficou, no entanto, guardada durante anos. Em 1998, quando Lela ganhou coragem e a tirou finalmente da gaveta, produziu mais quatro episódios. Compilou os cinco na série “Angry Little Asian Girl, Five Angry Episodes” e enviou-os para vários festivais de animação. A série acabou por ser exibida no “Spike and Mike’s Sick and Twisted Festival of Animation”, em Los Angeles, e Lela mandou estampar cerca de trezentas t-shirts com o intuito de a promover.(...)
Lela aproveitou igualmente os seus contactos como actriz para tentar publicar os cartoons na imprensa. Toda a gente elogiou a ideia, porém nenhum editor aceitou a história de Kim: “o meu trabalho não se insere nos padrões convencionais. Além disso, este mercado não está feito para os asiáticos”, justifica. Farta de rejeições, Lela aproveitou a sua fúria para desenhar tudo o que a inspirava e transformá-la numa animação cómica semanal.
Criou por exemplo Deborah - a melhor amiga, a “the disentanched princess” bonita, rica, que adora compras e dietas e gosta de Pat, mas ele é gay; Maria – “the crazy little latina”, amante da natureza, amiga de “Chuy”, a galinha, e de reflexões filosóficas sobre o mundo; Xyla – “the gloomy girl”, muitas vezes deprimida e melancólica, o seu lema de vida é “pensar na melhor maneira de morrer é o que me mantém viva”; e Bruce – o namorado e irmão de Deborah, que sofre com os seus ataques de fúria e não sabe como exercer o devido papel masculino na sociedade de hoje. “Cada um deles aborda um ponto de vista diferente sobre a raiva, como aliás as pessoas na vida real” explica Lela.
Visitem o site da cartoonista.
Este é o meu preferido!
A história de Kim ficou, no entanto, guardada durante anos. Em 1998, quando Lela ganhou coragem e a tirou finalmente da gaveta, produziu mais quatro episódios. Compilou os cinco na série “Angry Little Asian Girl, Five Angry Episodes” e enviou-os para vários festivais de animação. A série acabou por ser exibida no “Spike and Mike’s Sick and Twisted Festival of Animation”, em Los Angeles, e Lela mandou estampar cerca de trezentas t-shirts com o intuito de a promover.(...)
Lela aproveitou igualmente os seus contactos como actriz para tentar publicar os cartoons na imprensa. Toda a gente elogiou a ideia, porém nenhum editor aceitou a história de Kim: “o meu trabalho não se insere nos padrões convencionais. Além disso, este mercado não está feito para os asiáticos”, justifica. Farta de rejeições, Lela aproveitou a sua fúria para desenhar tudo o que a inspirava e transformá-la numa animação cómica semanal.
Criou por exemplo Deborah - a melhor amiga, a “the disentanched princess” bonita, rica, que adora compras e dietas e gosta de Pat, mas ele é gay; Maria – “the crazy little latina”, amante da natureza, amiga de “Chuy”, a galinha, e de reflexões filosóficas sobre o mundo; Xyla – “the gloomy girl”, muitas vezes deprimida e melancólica, o seu lema de vida é “pensar na melhor maneira de morrer é o que me mantém viva”; e Bruce – o namorado e irmão de Deborah, que sofre com os seus ataques de fúria e não sabe como exercer o devido papel masculino na sociedade de hoje. “Cada um deles aborda um ponto de vista diferente sobre a raiva, como aliás as pessoas na vida real” explica Lela.
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