Trabalhei com uma pessoa que achava estranha a minha liberdade e independência. Sendo mulher, era-lhe estranho eu estudar, ter carro e, o pior de tudo, era dormir fora de casa sem os meus pais me escomungarem (a mim, que nem sequer comungo). Pois que lhe fazia comichão como é que eu era capaz de fazer tal desfeita aos meus progenitores que me davam guarida. Ela nunca chegava depois da meia-noite..
'Deus me livre!' ouvia eu sempre às segundas-feiras.. 'Tu és mesmo louca!'
Ela recusava-se mesmo a chegar depois da meia-noite. Mas já tinha quatro filhos!
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Filipe Balestra
Foi o primeiro arquitecto a falar no seminário sobre a Cova da Moura, e estava enfiado no sofá até não se conseguir enfiar mais. Nasceu no rio um ano antes de eu ter vindo ao mundo e estudou, imaginem onde.. na Suécia. Pois claro que arregalei os olhos e ouvi tudo o que disse o Filipe. E tenho pena de não poder ter visto ao vivo aquelas pessoas que vi em fotografias, e tenho pena de não ter conhecido aquelas mulheres indianas que lutam por um povo inteiro. Um dia (e o Pedro não pode estar a ouvir) largo mesmo tudo e vou para o mais longe que conseguir. E vou ocupar a minha vida. O Filipe está na minha lista, liderada pelo Zé Pedro dos Xutos, de pessoas com quem gostava de beber copos e conversar horas a fio.
Diário de Notícias
Arquitectura: Filipe Balestra traz a Portugal "uma verdade inconveniente"
23 Outubro 2009
Depois de construir uma escola numa favela brasileira com os moradores e de ter dado nova vida a um bairro de lata na Índia, o jovem arquitecto Filipe Balestra vem a Portugal alertar para uma "verdade inconveniente".
"Vamos focar um trabalho que responde a uma das verdades inconvenientes de 2009: um terço da população mundial está a morar em favelas e os arquitectos na sua maioria trabalham para quem paga", disse à agência Lusa o arquitecto, de 27 anos, que juntamente com a sua equipa quer contribuir para inverter esta situação.
"Estivemos na Índia a trabalhar na estratégia de desenvolvimento de bairros de lata", recordou Filipe Balestra, explicando que o conceito aplicado se baseia em trabalhar num processo com moradores, "em que eles fazem parte do design e da construção de novas casas".
"Vamos focar um trabalho que responde a uma das verdades inconvenientes de 2009: um terço da população mundial está a morar em favelas e os arquitectos na sua maioria trabalham para quem paga", disse à agência Lusa o arquitecto, de 27 anos, que juntamente com a sua equipa quer contribuir para inverter esta situação.
"Estivemos na Índia a trabalhar na estratégia de desenvolvimento de bairros de lata", recordou Filipe Balestra, explicando que o conceito aplicado se baseia em trabalhar num processo com moradores, "em que eles fazem parte do design e da construção de novas casas".
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Conversas Telefónicas
Conversa telefónica no último sábado às 11.15
Maria - Olá, está boazinha?
Avó da Maria - Estou, e tu?
Maria - Também! Explica-me lá como é que fazes as maçãs assadas, sff.
Avó da Maria -Blá, blá, blá.
Conversa telefónica no último sábado às 11.20
Mãe da Maria - Olá mãe, estã boa?
Avó da Maria - Estou!!?? Porque é que me estás a ligar?
Mãe da Maria - Hum?? Para saber se está tudo bem...
Avó da Maria - Que raio... Mas ainda agora me ligaste...
Mãe da Maria - Eu?
Avó da Maria -Sim... Até te estive a explicar como é que faço as maçãs assadas!
Maria - Olá, está boazinha?
Avó da Maria - Estou, e tu?
Maria - Também! Explica-me lá como é que fazes as maçãs assadas, sff.
Avó da Maria -Blá, blá, blá.
Conversa telefónica no último sábado às 11.20
Mãe da Maria - Olá mãe, estã boa?
Avó da Maria - Estou!!?? Porque é que me estás a ligar?
Mãe da Maria - Hum?? Para saber se está tudo bem...
Avó da Maria - Que raio... Mas ainda agora me ligaste...
Mãe da Maria - Eu?
Avó da Maria -Sim... Até te estive a explicar como é que faço as maçãs assadas!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Um país envelhecido
Ao contrário do que se passa na Cova da Moura, no meu prédio há um grave problema de envelhecimento. De tal maneira que, o filho mais velho da senhora do primeiro andar, já vai nos 75!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Beverly Hills dos bairros de lata
Foi esta uma das expressões que ouvi no seminário sobre a Cova da Moura.Veio da boca do actor Pedro Carraca que, juntamente com a Cláudia Gaiolas, coordenou o projecto de um grupo de teatro dentro do bairro. A frase queria dar-nos a entender que, ao contrário de muito bairros, a Cova da Moura tem ruas amplas e largos imensos. Agência de viagens, lojas várias e cabeleireiros e restaurantes aos molhos. Basicamente a Cova é um bairro como outro qualquer. Só que lhe chamam crítico e não substituem as lâmpadas da iluminação pública quando estas se fundem...
Obviamente que viveram experiências maravilhosas e felizmente, ontem partilharam algumas connosco. Não tinha a mínima noção de que muitas das crianças da Cova, até aos 16 ou 17 anos fazem toda a sua vida dentro do bairro e nem Lisboa conhecem. A tal ponto que, num retiro que fizeram em Montemor, depararam-se com crianças que se sentiram inseguras em por nunca terem estado num espaço tão amplo.
Foi muito interessante ouvir estas pessoas que se dedicam e que ganham amor a estas causas e pessoas assumir que nem sempre correram bem as intervenções, mas que nunca ficaram por fazer. Este é, realmente, um terreno muito pantanoso.
Lieve é a senhora da foto. A senhora alemã que fundou o Moinho da Juventude. Foi viver para o bairro em 82 e num antigo fontanário, que servia as mais de 900 pessoas do bairro sem água canalizada, conheceu esta gente e iniciou a sua obra. Começaram por uma biblioteca (com mais de 700 leitores) e, mais tarde, veio o Moinho. A Lieve tem um brilhante discurso no seu português cheio de sotaque. A Cova da Moura é um lugar limite de pessoas limite que constantemente são confrontadas com situações limite. Limite é realmente uma palavra forte que aqui se aplica a tanta coisa...
Para que se vejam as barreiras que todos esgravatam, há um projecto para uma creche no bairro, que tem forma (de estudantes de arquitectura), que tem terreno (da misericórdia), que tem financiador (um particular), mas que não existe porque está há anos à espera da aprovação da câmara. Um bairro com mais de 6000 pessoas, em que mais de 70% têm menos de 30 anos, a única creche que existe, sobrevive nalguns pré-fabricados em segunda mão.
As hortas urbanas (que vemos à beira da ic19, têm sido destruídas pelo poder político com a desculpa de que não é seguro frequentar aquelas áreas (como se fosse seguro habitar aquelas casas). O comentário triste de uma das pessoas do bairro é que iriam certamente voltar a haver mais pessoas na tasca ao domingo. Para além de constituir mais uma forma de subsistência para esta gente, um bocado de terra pode significar um bom par de horas de exercício físico e mental.
70% desta população gosta de aqui viver. 80% defende a restruturação do bairro.
Às 7 da manhã do dia 3 de Outubro de 2009, depois de se considerar de extrema necessidade a construção de uma escadaria numa escarpa enlameada, estava já uma panela ao lume e o povo reunido. Às 7 da noite a escadaria estava pronta.
No final do seminário ouvi ainda Helena Roseta dizer que concordava com uma frase que tinha ouvido há uns anos da boca de um morador deste ninho: a Cova da Moura é um bairro histórico!
Obviamente que viveram experiências maravilhosas e felizmente, ontem partilharam algumas connosco. Não tinha a mínima noção de que muitas das crianças da Cova, até aos 16 ou 17 anos fazem toda a sua vida dentro do bairro e nem Lisboa conhecem. A tal ponto que, num retiro que fizeram em Montemor, depararam-se com crianças que se sentiram inseguras em por nunca terem estado num espaço tão amplo.
Foi muito interessante ouvir estas pessoas que se dedicam e que ganham amor a estas causas e pessoas assumir que nem sempre correram bem as intervenções, mas que nunca ficaram por fazer. Este é, realmente, um terreno muito pantanoso.
Lieve é a senhora da foto. A senhora alemã que fundou o Moinho da Juventude. Foi viver para o bairro em 82 e num antigo fontanário, que servia as mais de 900 pessoas do bairro sem água canalizada, conheceu esta gente e iniciou a sua obra. Começaram por uma biblioteca (com mais de 700 leitores) e, mais tarde, veio o Moinho. A Lieve tem um brilhante discurso no seu português cheio de sotaque. A Cova da Moura é um lugar limite de pessoas limite que constantemente são confrontadas com situações limite. Limite é realmente uma palavra forte que aqui se aplica a tanta coisa...
Para que se vejam as barreiras que todos esgravatam, há um projecto para uma creche no bairro, que tem forma (de estudantes de arquitectura), que tem terreno (da misericórdia), que tem financiador (um particular), mas que não existe porque está há anos à espera da aprovação da câmara. Um bairro com mais de 6000 pessoas, em que mais de 70% têm menos de 30 anos, a única creche que existe, sobrevive nalguns pré-fabricados em segunda mão.
As hortas urbanas (que vemos à beira da ic19, têm sido destruídas pelo poder político com a desculpa de que não é seguro frequentar aquelas áreas (como se fosse seguro habitar aquelas casas). O comentário triste de uma das pessoas do bairro é que iriam certamente voltar a haver mais pessoas na tasca ao domingo. Para além de constituir mais uma forma de subsistência para esta gente, um bocado de terra pode significar um bom par de horas de exercício físico e mental.
70% desta população gosta de aqui viver. 80% defende a restruturação do bairro.
Às 7 da manhã do dia 3 de Outubro de 2009, depois de se considerar de extrema necessidade a construção de uma escadaria numa escarpa enlameada, estava já uma panela ao lume e o povo reunido. Às 7 da noite a escadaria estava pronta.
No final do seminário ouvi ainda Helena Roseta dizer que concordava com uma frase que tinha ouvido há uns anos da boca de um morador deste ninho: a Cova da Moura é um bairro histórico!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Lol
É impressionante como as crianças (incluindo as minhas, do atl) escrevem milhões de vezes a sigla LOL e não sabem o que quer dizer.
LOL significa Laughing Out Loud
E depois há outras engraçadas que também uso, como OMG, ASAP e WTF!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Passe Universitário até aos 30 anos
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Cinema Europa
Este é o Europa., um pequeno cinema em Campo de Ourique que há 5 anos espera a sua morte. Está a decorrer uma petição para que que este seja recuperado, em vez de demolido, na junta de freguesia de Campo de Ourique, e há até um blog de defesa do mesmo, o sos cinema europa. Já enviei um pedido para criaram antes uma petição online, mas o que realmente devia fazer era deixar de vez de ir aos cinemas dos grandes e ir só aos pequeninos. Eu, que nem gosto de centros comerciais..
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
o dia-a-dia de quem anda de transportes públicos
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
I'm in love with Sweden
Está decidido.. as minhas três balas (não são as balas do Gonças..) vão para a Suécia! Mais que não seja.. porque acabei de saber que lá não se cumprimenta as senhoras com beijocadas, mas sim com apertos de mão.
Estava por aqui a descobrir as maravilhas do eco-paraíso, quando tropecei no blog de um português que viveu por lá. Se quiserem espreitar é aqui, se não quiserem, vejam só este post que me pôs a rir.
O Ram e as saudações
O Ram. O meu companheiro de casa indiano quando vivi na Suécia. Tive de partilhar com ele a minha frustração:- Bolas Ram... A Suécia tem muita coisa boa, mas este negócio de cumprimentar as senhoras com um aperto de mão não tem jeito nenhum.
- Mas como é que vocês cumprimentam as mulheres em Portugal?
- Damos dois beijos. Na Índia não?
- Cumprimentar as mulheres com dois beijos? Nós na Índia respeitamos muito as mulheres! Nós na Índia nem lhes tocamos! - respondeu-me indignado
- Tudo bem... Mas se forem pessoas da família é diferente não? - perguntei para desanuviar
- Depende da familiar que é. Aí já pode ser normal cumprimentar... mas também depende da idade. Por exemplo se forem pessoas idosas respeitamos muito e nem lhes tocamos.
- Nunca tocaste num idoso para o cumprimentar?
- Comigo e com as gerações mais novas já começa a ser diferente. Já apertamos a mão aos idosos e tudo. Agora somos muito open-minded.
Tive que vir acrescentar este post ao meu próprio post. Estou sozinha em casa a rir à gargalhada com este blog. Só pode ser um bom presságio!
Sei que os suecos gostam da natureza porque...
... quando estava acabado de chegar à Suécia comentei a um português que já vivia pela escandinávia há mais tempo:
- Isto de viver aqui é mesmo diferente. Hoje acordei, abri a janela e estavam uns "bambis" no jardim.
E a primeira resposta que lhe ocorreu foi:
- Olha que os suecos adoram a natureza do país! Tu não mates os bichos!
- Isto de viver aqui é mesmo diferente. Hoje acordei, abri a janela e estavam uns "bambis" no jardim.
E a primeira resposta que lhe ocorreu foi:
- Olha que os suecos adoram a natureza do país! Tu não mates os bichos!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Leonardo daVinci
Leonardo daVinci é o nome do programa a que estou a concorrer para estágio no estrangeiro. Depois de ultrapassar a parte burocrática da papelada a entregar (que eu jurava a pés juntos ser a mais complicada) chegou a hora de decidir os três ateliers a concorrer. E há uma lista de ateliers? Não, claro que não! Tenho que escolher três ateliers de todos os ateliers da união europeia, e que grande é a união europeia.. Vou começar por escolher um país!
Alemanha - sim, Berlim é uma hipótese a ter em conta. Fica num sítio maravilhoso para me fartar de viajar e é barato. Faz é um frio do caraças.
Áustria - não tão em conta.. mas tem umas paisagens maravilhosas.
Bélgica - hum.. não me parece.
Bulgária - hum.. ainda me parece menos.
Chipre - vou um dia.. de férias.
Dinamarca - não.
Eslováquia - não.
Eslovénia - também não.
Espanha - era uma boa hipótese.. mas gostava de ir para um pouco mais longe.
Estónia - não.
Finlândia - hum.. não.
França - não me puxa nadinha..
Grécia - deve ser uma desorganização desgraçada. Vou antes de férias conhecer a Hypatia.
Holanda - puxa-me e muito!
Hungria - de férias.. qualquer dia!
Irlanda - não está posta de parte. Gostava muito de ir à Irlanda.
Itália - é algarviada a mais.
Letónia - hum.. não.
Lituânia - também não.
Luxemburgo - deve ser só portugueses. deixa estar.
Malta - hum.. não!
Polónia - hum.. também não!
Reino Unido - é uma tentação, mas já lá estive. Vou tentar manter-me longe desta opção.
República Checa - hum.. não.
Roménia - hum.. esta é que não.
Suécia - um eco-paraíso. Se for para este destino não sei se volto..
Alemanha - sim, Berlim é uma hipótese a ter em conta. Fica num sítio maravilhoso para me fartar de viajar e é barato. Faz é um frio do caraças.
Áustria - não tão em conta.. mas tem umas paisagens maravilhosas.
Bélgica - hum.. não me parece.
Bulgária - hum.. ainda me parece menos.
Chipre - vou um dia.. de férias.
Dinamarca - não.
Eslováquia - não.
Eslovénia - também não.
Espanha - era uma boa hipótese.. mas gostava de ir para um pouco mais longe.
Estónia - não.
Finlândia - hum.. não.
França - não me puxa nadinha..
Grécia - deve ser uma desorganização desgraçada. Vou antes de férias conhecer a Hypatia.
Holanda - puxa-me e muito!
Hungria - de férias.. qualquer dia!
Irlanda - não está posta de parte. Gostava muito de ir à Irlanda.
Itália - é algarviada a mais.
Letónia - hum.. não.
Lituânia - também não.
Luxemburgo - deve ser só portugueses. deixa estar.
Malta - hum.. não!
Polónia - hum.. também não!
Reino Unido - é uma tentação, mas já lá estive. Vou tentar manter-me longe desta opção.
República Checa - hum.. não.
Roménia - hum.. esta é que não.
Suécia - um eco-paraíso. Se for para este destino não sei se volto..
domingo, 17 de janeiro de 2010
Com os Reis foi-se o Natal
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Tecnologia do diabo, já dizia a minha tetravó
É uma chatice não controlar-mos quem lê os posts dos blogs. Salvem-nos os nomes fictícios!
A Andreia (que é um bom nome, para fictício) foi da minha turma há dois ou três anos e era uma rapariga de poucas palavras e de muitos dias de mau humor. Os que escapavam eram aqueles em que ela precisava de apontamentos.
A Andreia tinha tanto medo da espécie humana que colou um post-it na webcam do portátil com medo que a espreitassem!
A Andreia (que é um bom nome, para fictício) foi da minha turma há dois ou três anos e era uma rapariga de poucas palavras e de muitos dias de mau humor. Os que escapavam eram aqueles em que ela precisava de apontamentos.
A Andreia tinha tanto medo da espécie humana que colou um post-it na webcam do portátil com medo que a espreitassem!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
É só um copo da minha Starbucks
A professora hoje perguntou: Maria, isso é um térmo? E eu tive vontade de rir e de responder: Não, é um termo!
E há pessoas que dizem kiuis (desculpa Ricardo) e córtinados e sófas! Eu não digo..
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Diana Jung
Vamos votar neste site para ajudar a Diana Jung, aluna da ESAD, no concurso 'I love Europe'
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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