quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu e toda a gente

Eu já meti uma sala de cinema a rir com uma só gargalhada
Eu já me perdi mais de cinco vezes a ir para o mesmo sítio
Eu já dei o meu número de telefone a um desconhecido
Eu já disse a uma pessoa a coisa mais difícil de se dizer
Eu já estive deitada no chão de mais de dez cidades
Eu já lavei os dentes numa estação de serviço
Eu já vi uma criança dar o seu primeiro passo
Eu já maquilhei uma noiva que mal conhecia
Eu já saltei de muito muito muito alto
Eu já andei mesmo muito a pé
Eu já menti demasiadas vezes
Eu já cantei num sítio público
Eu já andei descalça na rua
Eu já chorei até vomitar
Eu já fui ao Japão
Eu já fui loira
Eu já fumei

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marias, há muitas!

Maria, do Nocas (que é um Maria diferente de todos os outros)
Fofa, do tio João e da mãe
Maria Fofa, da Isabelinha
Mary John, do tio Paulo
Johny B, também do tio Paulo
Marie, da Xaninha
Mary, da Drica
Mary Jane, da Martinha
Mári John, da chefona
Majó, no trabalho
Maria Papoila, do Petisquinho
Marôta, do Afonso Henriques
Mia, do Lucas
Maria (com sotaque), da Amy
Mardinha, do Gui
Mijota, da Rita e do Diogo
Jân, do sr Victor do rés do chão
Pita, do Pedro

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Disney


O que eu fui encontrar no Orpheu.. esta colecção (que tive há uns 25 anos) tinha cassetes a contar a história e vinha até apetrechada de um móvel de plástico amarelo. Que saudadinhas.

O meu deu nisto..

Colérico (Emotivo Ativo Primário)
Sobre o Símbolo: a parte maior do Tao, o Yang, prevalece sobre o feminino Yin. Aqui temos uma mistura potencialmente explosiva de instinto e reações rápidas (A parte mais escura). O lado menor feminino encontra-se na regência da Emotividade, mas não recebe sustento permanente (não temos encaixe que segure o lado menor) fazendo com que as pessoas em fase de desarmonia tenham atitudes às vezes impulsivas ou destrutivas. É o símbolo dos altos maravilhosos e dos baixos que podem atrapalhar os relacionamentos.

Sobre o tipo Colérico: Generosos, cordiais, cheios de vitalidade e de exuberância. Otimistas, geralmente de bom humor, têm muitas vezes falta de gosto e de medidas. Sua atividade é intensa e mutante, porém múltipla. Interessam-se pela política; crêem no progresso e são, de bom grado, revolucionários. São dotados geralmente de aptidões oratórias e cheios de impetuosidade e condutores de homens.

Valor dominante: a ação.
O termo Colérico corre o risco de causar confusão, por evocar a idéia de cólera. Ora, se os Emotivos Ativos Primários -E.A.P.- explodem às vezes em cólera violenta. Isso não constitui de modo algum, um traço permanente, nem mesmo dominante de seu comportamento. Também podem ser denominados dinâmicos, visto que a constância de seu ardor pelo trabalho e o extraordinário consumo de energia à qual se entregam constituem sua maior característica.
Os dinâmicos são feitos para a ação improvisada, quer se lancem em um empreendimento sob o efeito do entusiasmo devido a sua emotividade, quer se comprazem com as respostas que se esmeram em dar diante de situações que exigem respostas imediatas. Do mesmo modo, desde que uma tarefa esteja concluída, e algumas vezes, mesmo quando está somente em vias de conclusão, investem em outro sentido.

Também é muito comum vê-los na liderança das ações. São homens ou mulheres, que se revelam nas situações graves e são necessárias grandes infelicidades para derrubá-los. Ainda carregam o segredo das recuperações espetaculares.
O repouso e todas as formas de inatividades lhes incomodam; ao invés de cruzarem os braços, preferem inventar um trabalho. Também isso não deixa de ter seus inconvenientes: a precipitação, o espírito de aventura, a temeridade, a dispersão, a permanente hipertensão, o enfarte os espreitam.

Seus sentimentos sofrem os mesmos excessos e sua constância é problemática. Seus entusiasmos pelas idéias ou pelas pessoas resultam às vezes em condenações inapeláveis que podem ser apenas provisórias.
São inflexíveis com os fracos ou com os hesitantes. Necessitam de companheiros ardentes e infatigáveis como eles. Gostam de rodear-se de muita gente, o que confere variedade e fugacidade aos intercâmbios pessoais por que nutrem verdadeira paixão.
O papel de líder, de político ou de apresentador lhes convém maravilhosamente. Na polaridade desarmônica podem apresentar estados maníaco-depressivos.
A Harmonia predomina nas 3 áreas de sua personalidade. (Mente, Corpo e Espirito) Os ideais, as aspirações e a intelectualidade (A parte superior da letra), encontram se em equilíbrio com a expressão dos sentimentos, o bom senso, a atuação no dia a dia (A parte mediana) e com o aspecto físico, sexual, instintivo do seu ser, a parte "terra" da nossa existência. O balanceamento mostra que as potencialidades estão disponíveis e que o caminho pela estrada da vida será produtivo e apropriado, levando em conta a característica básica que é o tipo psicológico acima descrito. Todos os centros energéticos (chacras) estão abertos e equilibrados.

Há uma necessidade de que seu ponto de vista seja vencedor, de que suas opiniões venham a prevalecer e que seu espaço seja respeitado. Mas está disponível para o dialogo, apelando para o bom senso e o interesse do grupo. Sabe ceder se necessário, mas não abre mão de seu ideal e sua liberdade. Sabe ouvir seus oponentes e argumenta com firmeza mas normalmente com sensibilidade.

Normalmente V. tem independência de espirito. Sabe ficar centrado e embasado nos próprios conceitos e opiniões. Mostra firmeza, estabilidade, indiferença, autocontrole, força de vontade, frieza, reserva, rigidez, individualidade e prudência. Sabe viver aproveitando o momento presente.

sábado, 25 de setembro de 2010

Pessoas



Que letra bonita tens, Maria.
E que caso bicudo por resolver.. estou a ver pelos teus 'erres'. Deve ser do foro sentimental.
E tens um grande instinto maternal, ainda vais ter uns três filhos. Ou talvez mais.
E tens uma afilhada, não tens? É uma menina.
E ambicionas uma família baseada em grandes valores.
(almoço)
Andas preocupada com a decoração do quarto da tua afilhada? E com o teu? Queres aplicar alguma coisa na parede? Um boneco? Cortinados ou uma galeria? Queres.
E os teus filhos? Deixa-me ver a tua mão.
Quatro. Mas não são todos teus. Talvez de um segundo marido, ou uma adopção.
Tens mesmo um grande instinto maternal..
Tenho inveja dessa tua letra bonita.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Get yourself a personality


Não tenho nunca um plano b. Não sou calculista porque nem sequer saberia ter paciência para sê-lo. Não me preocupo tanto como devia com o que os outros estão a pensar ou com o que vão dizer, daí a cinco minutos, nas minhas adoráveis costas.
Sou preocupada com o meu círculo próximo de pessoas e muitas vezes desprezo a envolvente, propositadamente, e de uma maneira muito fria.
Não foi há muito tempo que ouvi na cara que 'para se estar ao teu lado é preciso muita força' e senti-o como um elogio, mas nem sei bem qual foi a intenção.
Sou chata, teimosa e digo muitas vezes coisas que ninguém está à espera.
E hoje vim aqui também para te dizer (não estou a falar com o blog.. ainda não cheguei aí) que tive finalmente vontade de voltar a ser uma peixa, um koala, um samurai, um ser extra-terreno com molas nos pés e todas as minhas peles que fui, a sorrir, para o mundo, desavergonhadamente.
Porque todos os dias crescemos, todos os dias mudamos, mas há que guardar o que de bom e de puro há em nós. Sorrimos, gargalhamos alto, saltamos, respiramos pela barriga, pedimos leite sem agitar e isso define-nos e individualiza-nos nesta salgalhada de gente que  alguém ao mundo deitou.

Get yourself a personality

sábado, 18 de setembro de 2010

Gosto mesmo disto

Mitos, no Língua à Portuguesa

.Mito - Um dia de sol é um dia solarengo
Verdade - Um dia de sol é um dia soalheiro
.Mito -  Açoreano
Verdade - Açoriano. À base açor associa-se o sufixo -iano
.Mito - A presença de álcool no sangue designa-se alcoolémia
Verdade -  A presença de álcool no sangue designa-se alcoolemia
.Mito - Rúbrica
Verdade - Rubrica
.Mito - Salganhada
Verdade - Salgalhada
.Mito - DVD's
Verdade - DVD, as siglas não têm plural
.Mito - Media (m[i]dia)
Verdade - Média
.Mito - Cessão (acto de cessar)
Verdade - Cessação
.Mito - Ovelha ranhosa
Verdade - Ovelha ronhosa

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A segunda das sondagens

Eu gostava de saber quem é que acha sexy um soutien em plena rua a saltar fora de um top. Ainda mais de uma peça de roupa compostinha ou de um vestido de verão. Confesso que estou até a tentar adivinhar os dois perfis psicológicos por trás dos dois votos que apoiam este movimento, mas não consigo. Nem posso especular muito sobre o assunto, visto que provavelmente conheço os ditos perfis e corro o risco de depois ser acusada de alguma coisa aqui, e em público.
Vinte votos, porque o vigésimo primeiro é meu, acordam que é típico de algumas zonas geográficas usar um certo tipo de desplante vestuário, e ainda oito votantes são adeptos convictos do cai-cai (em português-brasileiro, futuro português, 'tomara que caia').
Parece que temos que fazer mais uma alteração no acordo ortográfico, e passar a denominar algumas peças 'roupa exterior'.

Aproveito, já agora, para anunciar o meu desagrado e desdém pela vontade da introdução do vocábulo 'mudasti' no nosso dicionário. Se esta palhaçada é aceite, começo a falar espanhol.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pendentes

Estava aqui a pensar no que fazer (só de pensar que se não arranjo nada para fazer ainda acabo agarrada à tese.. dão-me logo calafrios), quando me lembrei que tinha um post pendente sobre a minha curta estadia em Paço de Arcos.
Pois que me tinha esquecido do porquê de não gostar das praias da linha, mas este ano avivei a memória por mais dez anos. Desde nadadores-salvadores sentadinhos na esplanada e de costas para o mar porque na areia estava 'um calor que não se podia!' a famílias-pipoca que entregavam certamente ao fim do dia um prémio ao membro que mais gritasse e esperneasse em público. Um fio tão ténue entre poder viver ao pé da praia feliz e cortar ambos os pulsos, não fosse apenas um corte insuficiente.
É um misto de poder caminhar no paredão até às onze da noite e de poder ver todo o escárnio português esmagado numa só boca.
Pois está provado que os sítios não vivem por si, escarafunchando as entranhas de quem o frequenta. Quando for grande quero viver em Alvalade. Longe da praia mas perto da Conchanata. Ou antes da concha, nata.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Arre dianho!




Depois da minha incompatibilidade com o Farmville, nunca imaginei que o facebook me desse mais chatice. Ora que a verdade é que existem pessoas que não têm mais que fazer que moer os miolos com questões idiotas relativas a redes sociais. Os deles e os dos outros. Como diria a minha rica avózinha se soubesse disto.. Arre dianho!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pica-boi


Era só uma semaninha de férias das férias. Para meter os e-mails em dia, para meter a roupa em ordem, para acertar as agendas e os despertadores, para escrever os pendentes no blog, para meter a viola a arranjar mais a guitarra portuguesa, os dois gira-discos e a telefonia que berrava futebol domingueiro na minha infância. Também acabava uma base de dados que está a meio, dava uma volta nos sapatos, lia a pilha de livros que estão plantados na cabeceira, via as séries pendentes, metia o cinema em dia, tirava os borbotos das camisolas de  Inverno. Bem eu arranjava ainda mil tarefas em cima destas. Pronto, um mês de férias das férias. E vou dormir que amanhã é dia de pica-boi (de onde raio terá vindo esta expressão?) e tenho a primeira reunião do ano lectivo. É mesmo fino dizer isto.. Amanhã tenho reunião. De núcleo!

(A foto sou eu, nas minhas primeiras férias.)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Paulo Nozolino devolve prémio





Recuso na sua totalidade o Prémio AICA/MC 2009 em repúdio pelo comportamento obsceno e de má fé que caracteriza a actuação do Estado português na efectiva atribuição do valor monetário do mesmo. O Estado, representado na figura do Ministério da Cultura (DGARTES), em vez de premiar um artista reconhecido por um júri idóneo pune-o! Ao abrigo de "um parecer" obscuro do Ministério das Finanças, todos os prémios de teor literário, artístico e científico não sujeitos a concurso são taxados em 10% em sede de IRS, ao contrário do que acontece com todos os prémios do mesmo cariz abertos a candidaturas.
A saber: Quem concorre para ganhar um prémio está isento de impostos pelo Código de IRS. Quem, sem pedir, é premiado tem que dividir o seu valor com o Estado!
Na cerimónia de atribuição do Prémio foi-me entregue um envelope não com o esperado cheque de dez mil euros, como anunciado publicamente, mas sim com uma promessa de transferência bancária dessa mesma soma, assinada por Jorge Barreto Xavier, Director Geral das Artes. No dia seguinte, depois do espectáculo, das luzes e do social, recebo um e-mail exigindo-me que fornecesse, para que essa transferência fosse efectuada, certidões actualizadas da minha situação contributiva e tributária, bem como o preenchimento de uma nota de honorários, onde me aplicam a mencionada taxa de 10%, cuja existência é justificada pelo Director Geral das Artes como decorrendo de um pedido efectuado por aquela entidade à Direcção-Geral dos Impostos para emitir "um parecer no sentido de que, regra geral, o valor destes prémios fosse sujeito a IRS".
Tomo o pedido de apresentação das certidões como uma acusação da parte do Estado de que não tenho a minha situação fiscal em dia e considero esse pedido uma atitude de má fé. A nota de honorários implica que prestei serviços à DGARTES. Não é verdade. Nunca poderia assinar tal documento.
Se tivesse sido informado do presente envenenado em que tudo isto consiste não teria aceite passar por esta charada.
Nunca, em todos os prémios que recebi, privados ou públicos, no país ou no estrangeiro, senti esta desconfiança e mesquinhez. É a primeira vez que sinto a burocracia e a avidez da parte de quem pretende premiar Arte. Não vou permitir ser aproveitado por um Ministério da Cultura ao qual nunca pedi nada. Recuso a penhora do meu nome e obra com estas perversas condições. Devolvo o diploma à AICA, rejeito o dinheiro do Estado e exijo não constar do historial deste prémio.

Paulo Nozolino

1 de Julho de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Back in town



O estômago queixa-se de tantas férias, mas eu não. Fiz o que mandou o nosso president e não meti o pé fora do nosso Portugalinho, mas o raio do pé não parou e as mazelas estão à vista. Obviamente que não estou pronta para outro ano de trabalho e tese e cursos e blá blá, mas que remédio, já cá estou firme e hirta.